Além do espírito de corpo, ameaças de deputados do PR pesaram na decisão do
Conselho de Ética da Câmara , presidido por José Carlos Araújo (PDT-BA), de
arquivar, por 16 votos a 2, as acusações contra Valdemar Costa Neto (PR-SP), sem
nem abrir investigação sobre a suspeita de participação no esquema de
irregularidades.
Segundo relatos feitos por integrantes do PR ao GLOBO, Valdemar poderia se
transformar numa espécie de novo "homem-bomba" se fosse abandonado pelo governo
e seus aliados no Congresso. Colegas de Valdemar faziam referência ao deputado
cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que denunciou o mensalão em 2005, ao se
sentir preterido pelo Palácio do Planalto.
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