quarta-feira, 17 de maio de 2017

A repercussão na imprensa mundial: país "à beira do abismo"


O presidente Michel Temer em São Paulo - 03/04/2017

A imprensa internacional rapidamente reproduziu a denúncia de que o presidente Michel Temer foi gravado em áudio pelo dono da JBS, Joesley Batista, dando aval para o pagamento de uma mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha. 

Veja as principais notícias:

Reuters


A agência de notícias americana disse que, segundo reportagem do jornal O Globo, executivo da JBS gravou o presidente do Brasil discutindo “dinheiro do silêncio”. A nota aponta que a conversa foi gravada secretamente e que representantes de Michel Temer não puderam ser contatados imediatamente para comentários. Em uma segunda matéria, a agência destaca que o presidente nega as acusações.

El Clarin



(Reprodução/Reprodução)

O jornal argentino chama atenção para a corrupção no Brasil e destaca que Michel Temer foi gravado dando aval a suborno pelo silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. O jornal apontou que na gravação realizada pelo proprietário da JBS o presidente pede que ele “cuide da questão” do ex-parlamentar.

Bloomberg


(Reprodução/Reprodução)

A também americana Bloomberg noticiou que a denuncia de que o presidente brasileiro está envolvido em esquema de acobertamento. O jornal apontou que as alegações são o mais recente desdobramento da Lava Jato, que envolveu muitas das empresas e as elites políticas do Brasil, incluindo algumas no próprio partido do presidente e que Temer repetidamente negou qualquer irregularidade.

TN

(Reprodução/Reprodução)

O portal argentino destaca que áudio de presidente compactuando com suborno é um “escândalo no Brasil” e aponta que acusações deixam Michel Temer “a beira do abismo”.

BBC

(Reprodução/Reprodução)

A rede inglesa BBC publicou que o presidente brasileiro negou ter aprovado o pagamento de propina para silenciar uma possível testemunha de corrupção.

El Mercurio

(Reprodução/Reprodução)

O site de notícias chileno disse que o presidente brasileiro foi gravado “dando luz verde” para suborno por silêncio de Eduardo Cunha, “principal responsável pelo impeachment”da ex-presidente Dilma Rousseff.

Sputnik


A agência russa de notícias destacou que Joesley Batista, CEO da JBS, disse que fazia parte de um esquema para comprar o silêncio do deputado federal “desonrado”, Eduardo Cunha que envolveu também o presidente brasileiro Michel Temer. A agência diz que a gravação supostamente prova que Temer encorajou um de seus subordinados, a “resolver” a questão.

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