sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Reforma ministerial ou arrastão?

Sem conseguir reformar seu governo, Dilma viajou a Nova Iorque para defender a reforma da ONU. Faz sentido.

Pixuleco em Ipanema (Foto: Arquivo Google)
Pixuleco em Ipanema - Corre minha gente...

* Dilma entregou os anéis, uma pulseira e um colar para o PMDB. Afinal, isso é uma reforma ministerial ou um arrastão? (Eduardo Graeff, ex-assessor de Fernando Henrique Cardoso)

* Antes se disfarçava o loteamento da administração com a desculpa de que os partidos agraciados com cargos compartilhavam das mesmas ideias de governo. Hoje, nem isso.

* Dilma negociava cargos com o vice-presidente Michel Temer. Depois que perdeu o grau de investimento dos partidos, negocia com o segundo escalão do PMDB.

* Política virou um meio de enriquecer rapidamente. Dilma sabe muito bem disso quando oferece ministérios em troca de apoio para completar o mandato.

* Sem conseguir reformar seu governo, Dilma viajou a Nova Iorque para defender a reforma da ONU. Faz sentido.

* Fica combinado: a política é lama só, sempre foi. E o PT que prometeu mudá-la se chegasse ao poder, chegou e mergulhou na lama com gosto.

* Dilma, ministra das Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e gestora exemplar segundo Lula, desconhecia a roubalheira na empresa. É o que ela diz.

* Agora é José Sérgio Gabrielli, presidente das Petrobras no período de saque à empresa, que jura que também não sabia. Quer dizer: fora os ladrões confessos, ninguém nos governos do PT e na Petrobras sabia o que ocorria ali. Uma zorra!

* É simples: o PT quer a cabeça do Ministro da Justiça porque ele tem respeitado a autonomia da Polícia Federal.

* Parte da herança maldita do PT: a maioria dos brasileiros está insatisfeita com a democracia que temos, segundo pesquisa do Ibope.

* Em país onde o povo não se dá ao respeito, ninguém o leva a sério. Até que se dê ao respeito.

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