Em viagem a Moscou, Michel Temer declarou nesta segunda-feira que apoia os cortes nos gastos do governo. Evitou comprometer-se com o aumento de impostos. E acrescentou: “A presidenta está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato.''
Dias atrás, falando a empresários em São Paulo, o vice-presidente dissera: “Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo” de popularidade. Em que Temer acredita?
Bem, cortes de gastos e alta de impostos empurram a economia brasileira um pouco mais para o fundo do freezer. Quer dizer: vêm aí mais recessão e desemprego. E não há popularidade sem prosperidade. Portanto, o Temer de São Paulo, beneficiário direto do eventual afastamento de Dilma, parece mais sincero que o de Moscou.
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