Crise política e incerteza fiscal contribuíram para piora da avaliação pelo Fórum Econômico Mundial
O aumento dos gastos do governo, a incapacidade de fazer o ajuste fiscal, a crise política e a corrupção investigada pela operação Lava Jato contribuíram para que o Brasil perdesse 18 posições no ranking global de competitividade, de acordo com o Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, e atingisse sua pior posição na série histórica.
Na edição 2015/2016 do levantamento, o país aparece na 75ª posição entre 140 nações, frente ao 57º lugar ocupado no levantamento anterior. Em 2012, o Brasil chegou a ocupar a 48ª posição no ranking, seu melhor desempenho considerando a atual metodologia do ranking.
— O país foi o que mais perdeu posições no ranking porque sofre com a deterioração de fatores básicos para a competitividade, como falta de confiança nas instituições, situação das contas públicas, incapacidade de inovar e problemas com o sistema de educação - diz Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral que coordena a pesquisa no Brasil.
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