O Vale
Trabalhadores dos Correios, em toda a região, amanheceram em greve ontem, horas após aprovarem a paralisação na sede do sindicato da categoria.
As agências, que somam 1.300 trabalhadores na RMVale, ficam fechadas por tempo indeterminado. O sindicato não informou a porcentagem de adesão à greve na empresa pública.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores, estão reposição da inflação em 9%, aumento real de 10% e realização de concurso público para a contratação de mais funcionários.
“A proposta feita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em conjunto com a empresa não contemplou as nossas necessidades”, disse Marcílio Medeiros, presidente do Sintect-VP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos do Vale do Paraíba).
Nas próximas horas, os trabalhadores deverão se reunir para decidirem sobre a continuidade da greve.
Movimento. No fim da tarde de ontem, os Correios ingressaram com ação de dissídio coletivo junto ao Tribunal Superior do Trabalho. Com isso, a empresa retoma sua última proposta aos trabalhadores que propõem um reajuste de 6% nos salários, sendo 3% retroativos a agosto e 3% em janeiro de 2016, além de outros itens. A decisão ficará a cargo do TST.
Segundo os Correios, 19 sindicatos decretaram greve além da RMVale: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Tocantins, Brasília, região metropolitana de Belo Horizonte, região metropolitana de Porto Alegre, região metropolitana de São Paulo, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto.
“A empresa tomou a iniciativa de ingressar com dissídio devido à divisão dos trabalhadores em relação à proposta de acordo coletivo apresentada pelo vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra, na última sexta-feira”, diz nota.
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