A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace detida na Rússia há mais de um mês, recebeu nesta quinta-feira (31) um comunicado oficial do governo russo com a acusação de vandalismo por sua participação nos protestos contra plataforma petrolífera no Ártico.
Na semana passada, a Justiça russa retirou as acusações de pirataria do grupo de ativistas e anunciou que ele seria julgado por vandalismo. Com a decisão, a pena máxima foi reduzida de 15 para sete anos de cadeia.
O Greenpeace diz que a ação era pacífica e que essas novas acusações são igualmente absurdas e que também serão contestadas.
Ana Paula foi presa com outros 27 ativistas e dois jornalistas na embarcação do Greenpeace, Arctic Sunrise. Eles protestavam próximos a uma plataforma da empresa russa Gazprom no Ártico, onde a estatal procura petróleo.
Representantes de trinta ONGs se trancaram em uma prisão simbólica na tarde desta quinta-feira, na Praça da República, em Paris, em apoio aos ativistas do Greenpeace presos na Rússia. Participaram deste ato associações como a Anistia Internacional, a Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos (FIDH) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF). (G1)
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