terça-feira, 26 de novembro de 2013

Oposição acusa: PT dos aloprados, mensaleiros e presidiários monta dossiê falso. Como em 2006, 2010...


Com fortes críticas ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a cúpula do PSDB convocou a imprensa nesta terça-feira (26) para acusar o governo federal de reeditar o "escândalo dos aloprados" --a suposta encomenda de um dossiê falso contra José Serra (PSDB) nas eleições de 2006-- como forma de minimizar o impacto das prisões decorrentes do esquema do mensalão.

Tendo à frente o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do partido à Presidência da República, o partido defendeu o afastamento de Cardozo das investigações sobre as suspeitas de montagem de cartel para fraudar licitações do metrô e trens em São Paulo durante os governos do PSDB. Em algumas falas, a demissão do ministro foi sugerida. Cardozo irá responder às críticas do PSDB em entrevista coletiva às 15h30 desta terça.


"A tentativa de fazer com que os outros possam parecer iguais não terá êxito, porque nós não somos iguais. Prezamos e praticamos a ética na vida pública não apenas em determinados momentos, mas ao longo de toda a nossa trajetória", afirmou Aécio, acrescentando que o governo "manipula" as instituições do Estado para atingir seus adversários.

Segundo o tucano, as acusações contra integrantes do partido, que tem a empresa alemã Siemens como pivô, vieram a público agora como forma de encobrir os desdobramentos do escândalo do mensalão, cujos condenados, boa parte deles do PT, começaram a ser presos no último dia 15.

Para Aécio e os demais tucanos, é uma reedição do caso dos"aloprados", que começou com a prisão de integrantes do PT em 2006 com dinheiro que, segundo o Ministério Público, seria usado para a compra de um dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra.

A entrevista foi dada na sede nacional do partido, em Brasília, e teve a presença dos líderes do PSDB na Câmara (Carlos Sampaio) e no Senado (Aloysio Nunes Ferreira), além dos secretários do governo de Geraldo Alckmin Edson Aparecido (Casa Civil) e José Aníbal (Energia). (Folha Poder)

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