terça-feira, 18 de junho de 2013

Um manifesto sem paralelos


Passeata RioHoje o Brasil se pergunta sobre a poeira levantada pelos pés de 250 mil pessoas que foram às ruas ontem. Cientistas políticos e políticos ainda estão aturdidos pela nuvem causada por eles.

Não foi um protesto contra fatos pontuais. Foi um cansei de toda a situação. Não foi um ato contra a Copa do mundo, mas contra a forma como as prioridades são definidas no Brasil. Não foi sobre educação, mas sobre a qualidade da formação educacional. Não foi sobre saúde ou aumento na quantidade de postos de saúde, mas por um tratamento digno. Tampouco foi um protesto contra este ou aquele partido, mas contra a desfaçatez com que as prioridades são definidas neste país. Ontem a população obrigou aos atuais governantes repensarem não só Estado brasileiro, mas a sua forma de agir e de usufruir dele.

Ainda não foi um basta. Mas foi um de aviso de que a tolerância se esgotou e que a situação, se ainda não explodiu, está a uma fagulha disso, e estar hoje na pele dos governantes é muito arriscado, mesmo àqueles que até a passada se achavam donos da situação, e o texto abaixo mostra isso.

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