O Brasil vive uma quinta-feira com cara de dia histórico. Protestos organizados pelas redes sociais devem encher o asfalto em pelo menos 80 cidades. Entre elas 17 capitais. Confirmaram presença nos atos cerca de 1 milhão de pessoas. Achegam-se ao meio-fio dissociados de partidos e entidades. Numa palavra, trata-se de manifestação espontânea.
Nascido de uma reclamação contra o reajuste nas tarifas dos transportes coletivos em São Paulo e no Rio, o movimento faz cara feia para as três instâncias de governo –municipal, estadual e federal. E rosna para o Legislativo, os partidos e os políticos. Cabe de tudo no caldeirão das insatisfações –do ‘Fora, Renan’ até a aversão à PEC 37; da adoção do “padrão Fifa” na saúde e na educação ao arquivamento da “cura gay” defendida pelo deputado-pastor Marco Feliciano.
Nesta noite de quinta-feira, 20 de junho de 2013, contemplando as dezenas de milhares de pessoas que enchem as ruas, os operadores da política talvez percebam a grandeza da manifestação popular. Quem tiver juízo se dará conta da sua própria pequenez e insignificância.
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