Dilma Rousseff anunciará até esta sexta-feira (14) providências para reforçar as contas públicas, informa o repórter Cristiano Romero. Entre as medidas está o contingenciamento (bloqueio) de gastos orçamentários. Coisa parecida com o que foi feito em 2011. Em agosto daquele ano, o governo passou na lâmina R$ 10 bilhões. Deve descer à mesa, de resto, uma meta anual confiável de superávit primário. Sem mágicas.
Aos ponquinhos, Dilma vai utilizando a segunda metade do seu mandado para desfazer o que fizera na primeira. Já desfez a pseudofaxina ministerial, reconciliando-se com o “lixo”. Já reescreveu vários contratos de concessão, oferecendo aos investidores taxas aceitáveis de retorno. Agora, com a inflação no calcanhar e o dólar na jugular, a presidente redescobre a austeridade fiscal. Faz por pressão o que não fez por convicção.
Por Josias de Souza
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