O Globo
A tumultuada sessão da Comissão de Direitos Humanos, além de briga, troca de insultos e protestos, também foi marcada pela mão forte com que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) presidiu sua primeira reunião. Ele recusou até mesmo pedido de seus aliados para suspender a sessão.
Alguns parlamentares, de oposição à sua indicação para o cargo, pediam a palavra, argumentando 'questão de ordem', e o presidente não os atendia. Em suas palavras, Feliciano "cassou" a palavra da deputado Erika Kokay (PT-DF). Por outro lado, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) provocou os manifestantes contrários a Feliciano dizendo que “acabou a festa gay”.
Durante a sessão, que durou menos de duas horas, Marco Feliciano e deputados do PSC tentaram ignorar os gritos e palavras de ordem dos manifestantes, lendo trechos dos requerimentos que estavam sendo votados ou manifestando suas posições sobre eles. Foram votados seis requerimentos de audiências públicas, dos oito que estavam na pauta, que não continha nenhum projeto.
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