Ainda que a população fique prejudicada com a falta dos serviços, vários prefeitos mineiros eleitos no ano passado e empossados este mês não encontraram alternativa ao fechamento da sede das prefeituras. O motivo é simples: impossibilidade de pagar contas básicas, fundamentais ao cotidiano dos prédios, como as contas de luz ou telefone.
As cidades menores, com menos alternativas de receita e dificuldade de tomar empréstimos, são as mais afetadas. É o caso de Manga e Francisco Sá, no Norte de Minas, onde os prefeitos Anastácio Guedes (PT) e Denílson Silveira (PCdoB) tiveram de adotar a medida extrema. Em Santa Luzia, na Grande BH, a prefeitura está fechada há mais de 15 dias.
Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) gerou crise nos cofres de 97,37% das cidades em 19 estados. Na prática, mais de 4 mil cidades estão tendo que apertar os cintos para pagar as contas.
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