sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Médico do caso Adrielly pagava para não dar plantões


Veja


Em depoimento nesta quinta-feira à Polícia Civil do Rio, o neurocirurgião Carlos Augusto Borges confirmou que fazia plantões no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, na zona norte do Rio de Janeiro, no lugar do também neurocirurgião Adão Crespo Gonçalves (foto abaixo).

Como a troca era informal, o próprio Adão assinava, depois, o livro de ponto, como se houvesse trabalhado, mas repassava ao colega o valor ganho. Carlos Augusto se aposentou em setembro e, desde então, deixou de substituir o colega. Outro neurocirurgião, Fernando Andrade, também contou à polícia que chegou a substituir Adão durante os plantões.

Na noite de 24 de dezembro, Adão faltou ao plantão e o hospital ficou sem neurocirurgião. À 0h15, a menina Adrielly Vieira, de 10 anos, foi baleada na cabeça e levada ao Salgado Filho, mas, devido à falta de médico, teve de esperar oito horas para ser atendida. Ela morreu em 4 de janeiro.

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