O primeiro semestre do ano se despediu com o clima mais do que animado no Conselho de Ética da Câmara. Nada menos do que sete deputados enrolados em diferentes falcatruas poderão ser levados a julgamento no órgão responsável por analisar condutas de quebra de decoro parlamentar.
O colegiado já investiga João Carlos Bacelar pela prática de uma infinidade de irregularidades reveladas por VEJA e acaba de receber novas representações contra ele em função da série de reportagens publicadas por O Globo sobre um esquema de compra e venda de emendas parlamentares. Nesse caso, Bacelar trouxe na carona o colega Marcos Medrado, que admitiu ter negociado emendas.
Outro que deve passar trabalho no conselho é Protógenes Queiroz, que será chamado a explicar sua amizade com Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, araponga do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O quarteto citado no inquérito das operações Vegas e Monte Carlo (Rubens Otoni, Carlos Alberto Leréia, Sandes Júnior e Stepan Nercessian) ainda não foi levado ao conselho porque seus casos estão sob o comando de uma comissão de sindicância chefiada pelo corregedor Eduardo da Fonte. O semestre promete.
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