Uma eleição bilionária apesar da crise. É o que aponta os dados divulgados, nesta quarta-feira (17), pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre previsão de gastos de campanha, registrada pelos candidatos às prefeituras das 26 capitais do país. De acordo com o TSE, os 194 candidatos projetam gastar R$ 1,26 bilhão.
A dinheirama equivale ao orçamento deste ano para o programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidente Dima Rousseff. O programa prevê a ampliação do Bolsa Família para quem tiver filhos de até seis anos. A estimativa de gasto é apenas uma previsão que pode ou não ser empenhada pelos candidatos. Elevar os valores ao teto permitido em lei é a estratégia para fugir do caixa dois. Pela lei, gastar recursos além do valor máximo pode resultar em multa.
Mas uma resolução do TSE permite a ampliação desse limite, desde que se justifique o aumento à Justiça Eleitoral. A lei determina que os gastos de campanha devem ter como origem doação de pessoas ou empresas privadas e recursos públicos, por meio do Fundo Partidário.
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