O Globo
Embora considerados abusivos, os altos orçamentos das campanhas em cidade
pequenas seguem uma lógica de gastos diferente dos grandes centros urbanos.
Ainda assim, para Gaudêncio Torquato, analista político e consultor em
comunicação, nada justifica as cifras encontradas pelo GLOBO:
— Nos fundões e grotões do Brasil a regra é a barbárie. A política deixou de
ser missão para ser profissão rentável. Um dos motivos para esses valores é o
que chamo de atravessadores, que nada mais são do que vereadores que cobram para
buscar voto para o candidato. O pagamento, em geral, vem em forma de carro,
gasolina, material de campanha. Tudo entra na conta do candidato a prefeito.
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