quinta-feira, 26 de julho de 2012

Servidores e empresários


Sem elementos

A propósito, depois de relacionar um rosário de episódios no mínimo duvidosos envolvendo Erenice Guerra, a empresa Capital, de Israel Guerra, e outros envolvidos no assunto, a procuradora da República Luciana Marcelino Martins encerra as 106 páginas de relatório com a seguinte constatação:

– Em que pese a apuração revelar muita proximidade de servidores públicos com empresários que tinham interesse na contratação com a administração, bem como que em alguns casos efetivamente com ela contratou, não há nos autos elementos para a promoção de ação penal.

Erenice e o PMDB

Um documento encontrado no computador de Erenice Guerra pelos peritos da Polícia Federal dá uma pista de como a ex-ministra enxergava (no começo de 2010) a gestão do PMDB no Ministério das Comunicações e, por extensão, nos Correios. O texto diz que “as diretorias dos Correios foram todas loteadas pelo PMDB e a gestão uma verdadeira tragédia (sic)”.

O documento ainda listava os principais problemas registrados nos Correios, como “ausência de liderança do presidente (então Carlos Henrique Custódio), processo de declínio na entrega de correspondências e encomendas”.

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