A CPI aprovou há pouco a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). No caso do tucano, seus próprios partidários não se opuseram porque ele havia manifestado o desejo de falar à comissão. A convocação de Sérgio Cabral, governador do Rio (PMDB), foi rejeitada por 17 votos a 11.
O PMDB reagiu à convocação de Cabral sob o argumento de que ele não é citado nos grampos. A justificativa vale uma nota de R$ 3. Há duas naturezas de crimes, dois territórios de investigação: as ações de Cachoeira como contraventor e as ações de Cachoeira como o braço operador da Delta no Centro-Oeste. E o nome do grande escândalo, por óbvio, é “Delta”!
Cabral não integra a rede conversas do contraventor nem poderia. O bicheiro não cuidava dos interesses da construtora no Rio, estado que tem o maior número de contratos com a empresa, parte considerável sem licitação. A intimidade do governador com Fernando Cavendish já está mais do que evidente. Assim como é evidente que a construtora operava com uma rede de laranjas.
Ou por outra: o impasse da CPI, na verdade, se deve ao fato de que, ao se investigar Cachoeira, um peixe médio, deu-se de cara com um tubarão branco chamado “Delta”. Ao se negar a falar na CPI, parece que Cabral tem mais receios do que Perillo e Agnelo.
Um comentário:
Imundos ! Este cabral é o mais perverso de todos os investigados. Maldito seja.
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