sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MEC reprova mais de 37% das universidades





O Ministério da Educação (MEC) reprovou a qualidade de 37,4% das instituições de ensino superior avaliadas na edição de 2010 do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Das 1.826 unidades que obtiveram nota na avaliação do ministério, que calcula o Índice Geral de Cursos (IGC), 683 receberam menção 1 e 2, as mais baixas numa escala que vai até 5.

O ministério também divulgou o Conceito Preliminar (CPC) de 2.988 cursos submetidos ao exame. Nessa avaliação, 694, ou 23,2%, foram reprovados, segundo o mesmo critério de corte.

Os dois índices são calculados mediante a avaliação do corpo docente, das instalações físicas, do projeto pedagógico e das notas dos alunos no Enade. Ou seja, o IGC é a nota da instituição, e o CPC, a do curso.

No IGC, 27 instituições (1,47% das avaliadas) tiraram a nota máxima. Entre elas estão as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Minas Gerais (UFMG) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). O grupo seleto também inclui a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que nunca havia participado da avaliação.

Segundo os critérios do MEC, não há como desempatar a disputa. No índice detalhado, a instituição com maior pontuação, 4,89, é a Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef) — uma instituição privada no Rio de Janeiro, ligada à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No entanto, ela só teve um curso avaliado. A UFRJ, por exemplo, obteve nota individual 4,01, mas foi avaliada em 48 cursos.

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