O Estado de S.Paulo
A fraude no Ministério das Cidades que abriu caminho para a aprovação do
projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, R$ 700 milhões mais caro
que o original, é apenas um dos exemplos de como o custo das obras da Copa do
Mundo escapou do controle público.
No que diz respeito à mobilidade urbana, os gastos totais aumentaram R$ 760
milhões, quando comparada a atual estimativa à previsão inicial de janeiro de
2010. O caso de Cuiabá foi revelado pelo Estado na última quinta-feira.
Levando-se em conta a alteração orçamentária dos estádios, o aumento total
das obras da Copa supera R$ 2 bilhões.
A mudança de planos em Cuiabá atendeu aos apelos do governador de Mato
Grosso, Sinval Barbosa (PMDB). Além de Cuiabá, houve aumento de preço nas obras
de mobilidade urbana em outras cinco cidades: Belo Horizonte, Manaus, Porto
Alegre, Recife e Rio de Janeiro.
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