O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, chefe da Delegacia do Meio
Ambiente e Patrimônio Histórico, sugeriu neste sábado que o procedimento
escolhido pela americana Chevron para a limpeza do óleo na Bacia de Campos seja
interrompido, por configura-se em um novo crime ambiental da companhia.
Scliar disse que orientou informalmente a empresas a suspender a técnica de
limpeza por jateamento de areia e passe a fazer a remoção de óleo, como querem
os especialistas.
- Estamos dizendo para a Chevron que é bom que mude, porque não está da forma
certa - disse Scliar.
Para conter a mancha que contaminou o litoral fluminense, a Chevron teria
adotado o procedimento de jateamento de areia sobre a mancha de óleo. Segundo o
delegado, essa técnica apenas "empurra" o óleo para o fundo do mar, o que é
considerado crime ambiental.
- São agora dois crimes ambientais no inquérito. O próprio vazamento do óleo
e a forma como escolherem para retirar o petróleo, que se configura num crime de
poluição. O certo seria o recolhimento desse óleo - disse o delegado.
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