sábado, 28 de agosto de 2010

Sarmo 23 dos Mineiros

O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá

Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá

Ele tamém me leva pros corgos d'água carma

Inda que eu tenha qui andá nos buraco assombrado

lá pelas encruzinhada do capeta;

não careço tê medo di nada

a-modo-de-quê

Ele é mais forte que o “coisa-ruim”

Ele sempre nos aprepara uma boa bóia

na frente di tudo quanto é maracutaia

E é assim que um dia

quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá

nóis vai morá no rancho do sinhô

pra inté nunca mais se acabá…

AMÉIM!

Eita nóis...

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