Sigilo quebrado
O que está claro é que dados sigilosos de contribuintes foram acessados sem qualquer motivo. Os contribuintes espionados são adversários políticos do governo. Aí, fica mais grave.
A Receita sabe quem foi, já fez a investigação, mas não divulgou o que sabe. Esse atraso na prestação das informações também é sério.
O órgão pertence ao estado brasileiro, a quem os contribuintes entregam seus dados com a confiança de que o sigilo legal será respeitado. Se a direção atual da Receita sabe o que aconteceu, mas não divulga, está cometendo um erro grave contra as instituições e contra a própria Receita que tem inúmeros funcionários que não concordam com o que está acontecendo.
A Justiça determinou que um dos contribuintes, no caso o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, tenha acesso às investigações. A Justiça fez bem. Não se pode, em nome de paixões eleitorais, que são momentâneas, por em risco a credibilidade de uma instituição como a Receita Federal, que é permanente.
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