Um grupo de rebeldes estuprou cerca 200 mulheres e vários bebês meninos no espaço de quatro dias, a apenas alguns quilômetros da base de paz da ONU no leste da República Democrática do Congo, como contou nesta segunda-feira um americano que presta serviços de ajuda humanitária na região.
De acordo com Will Cragin, do grupo International Medical Corps, o ataque aconteceu no final de julho no povoado de Luvungi, então ocupado por rebeldes congoleses e ruandeses.
O médico contou que sua organização só pôde ter acesso ao povoado, situado a 16 quilômetros da base militar da ONU, depois que os rebeldes encerraram o ataque e decidiram, por conta própria e já no dia 4, optar pela retirada.
Segundo Cragin, cerca de 180 mulheres foram atendidas, mas o número de vítimas pode ser muito maior. Ele explicou ainda que sua organização visitou o povoado e que mais casos estão sendo investigados.
Apesar de já passadas três semanas, a missão da ONU no Congo ainda não divulgou um comunicado sobre o ocorrido e informou, nesta segunda, que está investigando o caso.
Um porta-voz das Nações Unidas em Nova York disse que rebeldes bloquearam os acessos ao povoado.
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