A Embraer disse nesta terça-feira (25) que não pode estimar um prazo para conclusão das negociações envolvendo a parceria com a norte-americana Boeing e disse ser "incabível" relacionar o processo eleitoral à combinação pretendida.
"O objetivo das partes é fechar a operação com a maior brevidade possível. Entretanto, trata-se de processo complexo no qual as partes vêm negociando os contratos que podem concretizar a operação", disse a Embraer em comunicado ao mercado, ao esclarecer notícia veiculada na imprensa.
O memorando de entendimento entre e Boeing e a Embraer prevê a criação de uma joint venture que assumirá o controle de aviação comercial da empresa brasileira.
A Embraer tem dito que a expectativa era que o negócio seja concluído até 2019.
Reportagem do jornal Valor Econômico da véspera informou que as empresas tentam fechar o negócio antes de 2019, e que os executivos entendem que todo o processo seria retardado se a finalização ficar para o ano que vem.
O acordo de união dos negócios da Boeing e Embraer para a criação de uma nova empresa na área de aviação comercial, avaliada em US$ 4,75 bilhões, foi anunciado em julho. Pelo memorando, a companhia americana terá 80% de participação e a brasileira, 20% na joint venture. A transação, entretanto, ainda depende do aval dos acionistas – entre os quais está o governo brasileiro – e dos órgãos reguladores do mercado brasileiro e americano.
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