quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

OPOSITORES AMEAÇAM O PRESIDENTE: PICHAÇÕES PREGAM 'MORTE AO TEMER'



As manifestações de opositores do governo em várias capitais do País, principalmente em Brasília, foram marcadas pelo agravamento da violência, e agora com ameaças explícitas ao presidente Michel Temer. Em Brasília, os manifestantes, ligados a movimentos radicais que apoiam o governo destituído do PT, picharam a expressão "morte ao Temer" e não apenas o usual "Fora Temer".

A opção pela violência das manifestações preocupam as autoridades e a opinião pública de uma maneira geral, porque introduz no País componente que raramente esteve presente em manifestações de rua, em geral pacíficas, desde os protestos de julho de 2013. Na ocasião, o surgimento de um grupo de mascarados autodenominados de "black blocs", provocando conflitos com policiais, mostraram a progressiva opção pela violência.

Em Brasília, já pela manhã, a Polícia Militar havia apreendido impressionante quantidade de artefatos, incluindo porretes, barras de frro, armas brancas, coquetéis molotov, rojões, bombas e até estilingues e verdadeiro arsenal de bolas de gude, utilizadas para atingir e ferir policiais. Também foram apreendidos exemplares do "Manual de Guerrilha Urbana", de Carlos Maringhela, com instruções detalhadas para o enfrentamento com a polícia atos de invasão, depredações e vandalismo. Não por acaso, a Secretaria de Segurança do DF estuda o enquadramento dos presos, nas manifestações de ontem, na Lei Antiterrorismo sancionada pela então presidente Dilma Rousseff.

Ao final, oito policiais saíram feridos, ao contrário dos "manifestantes" profissionais que, aparentemente treinados para o conflito, escaparam ilesos. Apenas 72 foram detidos, dos cerca de 2 mil que invadiram Brasília para tiocar o terror.

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