A crise atormenta os brasileiros, mas não os partidos, que só este ano já tomaram R$ 608 milhões do fundo partidário, que sai do bolso do contribuinte. Pior: até dezembro, embolsarão R$ 867 milhões no total. A tunga, que na prática consagra o financiamento público, pode chegar a R$ 1 bilhão: o relator do Orçamento, Ricardo Barros (PP-PR), quer acrescentar R$ 600 milhões aos R$ 311 milhões previstos para 2016.
Os milhões do fundo partidário, divididos entre os partidos, pagam mensalmente sua estrutura, aluguel de jatinhos, festas, jantares, etc.
No ano não-eleitoral de 2015, o PT recebeu R$ 81,6 milhões do fundo, seguido de PSDB (R$ 66,87 milhões) e PMDB (R$ 65,2 milhões).
O deputado Laércio Oliveira (SD-SE) apresentou emenda para reduzir o fundo para R$ 245 milhões, em 2016. Dificilmente conseguirá êxito.
Partidos nanicos não têm votos, mas também têm fundo partidário: PCO (R$ 1,02 milhão), PCB (R$ 1,19 milhão) e PPL (R$ 1,79 milhão).
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