Os bancários de todo país entram em greve a partir de amanhã por tempo indeterminado. A paralisação foi decidida depois de 45 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e membro do comando de greve, Elias Jordão, a proposta feita pelos bancos não atendeu nem a metade das reivindicações. Os funcionários pediram um reajuste de 16%, sendo 10,3% de recomposição da inflação do período mais 5,7% de aumento real. O que foi oferecido pelos bancos foi 5,5%.
— Espero que esta proposta seja melhorada. Historicamente, os bancos oferecem um reajuste próximo à inflação do período. Este ano, foi um reajuste inaceitável. Por isso, acredito que possamos negociar um pouco mais —, disse Jordão.
Em nota, a Fenaban informou que continua aberta às negociações e que a proposta econômica já apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada, por exemplo, ao salário-piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários.
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