LUIZ ARGÔLO NÃO FEZ ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA |
O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido de condenação judicial do ex-deputado federal Luiz Argôlo com pena maior que de 30 anos por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
As alegações finais, com 181 páginas, foram enviadas ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, na noite dessa quinta-feira, 8.
A procuradoria também acusa pelos mesmos crimes o doleiro Alberto Youssef; o ex-faz-tudo do doleiro, Rafael Ângulo Lopez; e Carlos Alberto Pereira da Costa, que atuava como “laranja” de Youssef. Ao doleiro também é atribuído o crime de corrupção ativa.
Dos quatro, apenas Argôlo, que recebeu ao menos R$ 1,2 milhão de Youssef e chegou a ser sócio do doleiro, não fez acordo de delação premiada. Os demais terão as penas abrandadas.
Além da condenação dos quatro réus, o MPF requer a devolução mínima de R$ 1,6 milhão – a soma dos valores desviados da Petrobras mais multa. O documento também solicita a apreensão do helicóptero comprado com dinheiro sujo por Youssef e cedido à Argôlo durante a campanha eleitoral de 2014 para deputado federal.
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