O Grupo Penido entrou na Justiça de São José dos Campos com um pedido de recuperação judicial em razão de dívidas na ordem de R$ 35 milhões, a maior parte delas com fornecedores e bancos, mas também trabalhistas e tributárias.
Responsável pela construção do Aerovale, em Caçapava, um dos maiores empreendimentos privados da região, o grupo sucumbiu aos problemas do mercado da construção civil, em retração desde o ano passado.
Fazem parte do grupo as empresas Penido Construtora e Pavimentadora, Penido Desenvolvimento Urbano e Participações e CEA (Centro Empresarial Aerospacial Incorporadora).
Trâmite. O pedido de recuperação judicial foi protocolado no início de março e aprovado no último dia 27, pela 5ª Vara Cível de São José dos Campos.
A Justiça designou a empresa Deloitte Touche Tohmatsu, uma das maiores consultorias empresarias do mundo, como administradora judicial da fase de recuperação do grupo.
Neste período, as empresas poderão renegociar as dívidas e aumentar o prazo para ressarcir os credores. Os pagamentos trabalhistas terão prioridade.
O grupo terá 60 dias, a partir do deferimento da Justiça, para apresentar e aprovar um plano de recuperação junto aos credores, em assembleia.
Com isso, a meta do grupo é recuperar as empresas em até um ano, pedindo a extinção do processo de recuperação judicial.
“O grupo não tem problema de insolvência, mas de liquidez”, disse o advogado Alex Costa Pereira.
“O patrimônio do grupo está avaliado em R$ 300 milhões, mas é quase todo de ativos em bens imóveis, em não dinheiro em caixa.”
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