
Formalmente, a nova legenda se autodefinirá como “independente” em relação ao governo. Na prática, adotará um discurso de oposição. Responderão pela liderança do partido os atuais líderes do DEM —deputado Mendonça Filho (PE) e senador Ronaldo Caiado (GO), duas das vozes mais antigovernistas do Congresso. Algo que deve empurrar para fora do PTB Armando Monteiro, atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele já foi inclusive sondado apra ingressar no PDT.
Estima-se que a fusão será sacramentada em cerca de seis meses. Medido pela bancada na Câmara, que serve de parâmetro para o rateio do tempo de televisão e do fundo partidário, o novo partido terá 46 deputados. Será a quarta maior bancada, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB. À frente do PSD, legenda criada por Gilberto Kassab a partir de uma costela do DEM.
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