domingo, 5 de abril de 2015

Deputado não precisa explicar ‘gastos íntimos’



Além de todos os privilégios, eles ainda podem usar dinheiro público sem qualquer explicação

Decisão da mesa diretora da Câmara autoriza os deputados federais a omitirem comprovantes de despesas que revelam sua “intimidade”. Não está claro o que consideram despesas “íntimas”. Podem ser cirurgias plásticas, estoque de viagra, viagens particulares, compra de vinhos e cachaça, gastos com motel ou com empresa de segurança das quais o parlamentar é dono etc. Para todos esses casos há precedentes.

O “cotão” mensal de R$ 37 mil dos deputados já pagou até contas de motel do deputado e ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA).

Francisco Tenório (PMN-AL) fez o contribuinte pagar 4 reais de uma dose de cachaça. O salário do deputado federal é de R$ 33.763,00.

Edmar Moreira (ex-DEM-MG), o “deputado do castelo”, usou verba da Câmara para pagar R$ 15 mil às próprias empresas de segurança.

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