Há três meses, ainda sob a presidência de Graça Foster, a Petrobras informara que precisaria dar baixa em R$ 88,6 bilhões dos seus ativos para compensar as perdas decorrentes da corrupção e dos equívocos gerenciais. Agora, comandada por Adelmir Bendini, a estatal esclarece que as perdas somam R$ 50,8 bilhões.
Quer dizer: num intervalo de 90 dias, evaporaram dos registros contábeis R$ 37,8 bilhões em perdas —ou 42% do total estimado em janeiro. Tudo na Petrobras é superlativo. A estatal consegue ser amazônica até na criatividade matemática.
Se você acompanha o vaivém da contabilidade da Petrobras e consegue manter a cabeça no lugar, você provavelmente está mal informado. Há sempre a possibilidade de confiar piamente nos dados mais recentes. Mas, se você fizer isso, depois não vai poder piar.
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