Depois que informamos aqui que a ministra Maria do Rosário, dos Direitos dos Humanos, pegou um jatinho da FAB na quinta à noite, às portas do Carnaval, e viajou com 12 assessores para Canoas, no Rio Grande do Sul – seu estado natal, alegando “em serviço”, e tenha desfilado em duas escolas de samba, Sua Excelência vai acumulando um rosário de gafes e mancadas. Em recente entrevista, ao falar sobre o homicídio de um produtor de televisão assumidamente homossexual que foi brutalmente assassinado e jogado em um canavial no interior do estado de São Paulo, como de praxe, acusava a homofobia pelo crime e disparou: “Estas hordas reacionárias e direitistas-liberais não suportam o convívio com os gays. Quem cometer um crime contra um gay merece a pena de morte.” Foi quando um repórter informou à ministra que os responsáveis pelo homicídio eram quatro menores e que nem ficariam presos graças à rejeição à proposta de redução da maioridade penal.
Ato contínuo, ela começou a piscar e contorcer os lábios, pronunciando palavras desconexas. Questionada como deveriam ser punidos os autores do crime, Rosário corrigiu: “Crime não! O que eles cometeram foi um ato infracional e, após apreciação pelo Judiciário, não serão penalizados, mas submetidos à medidas sócio-educativas.” Nesse momento, um repórter indagou se a lei não estaria sendo branda demais com os bandidos, havendo a ministra respondido que “não são bandidos. São menores em conflito com a lei” e, descontrolada, se retirou da sala fingindo estar a atender o celular, ignorando os assessores que a advertiam que o aparelho no qual ela fingia falar era, na verdade, o controle remoto do ar-condicionado.
Blog da Marli Gonçalves
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