Por oito votos a um, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira enviar para a 1ª Instância o processo em que o ex-deputado e ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB) é acusado de ter desviado 9,3 milhões de reais (valores atualizados) em recursos públicos no esquema do valerioduto tucano. Réu pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro e perdeu o foro privilegiado, o que permitiria que seu caso não fosse mais analisado na Corte de Brasília, e sim pela Justiça de Minas Gerais.
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, foi o único a votar contra – Ricardo Lewandowski não participou do julgamento, e Cármen Lúcia declarou-se impedida. “O processo tramita aqui já há nove anos. Começou na mesma época da ação penal 470 [mensalão] e é decorrente dela. Não me parece bom para o tribunal permitir essa valsa processual, esse vai e volta”, disse Barbosa.
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