Kamille deixou o trabalho para se dedicar à faculdade de medicina |
A aparente contradição do mercado de trabalho brasileiro, que mantém taxas de desemprego em recorde de baixas (em janeiro ficou em 4,8% para as seis maiores regiões metropolitanas do país), apesar do crescimento econômico fraco, pode estar relacionada a políticas de financiamento educacional.
Para o Itaú Unibanco, além do envelhecimento da população brasileira, o avanço do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), voltado para estudantes no ensino superior, pode ter contribuído para a saída dos jovens no mercado de trabalho.
Segundo estudo do banco, a parcela dos brasileiros em idade ativa que estão trabalhando ou em busca de vagas caiu de 57,8% no fim de 2012 para 56,8% em janeiro deste ano. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a queda foi 3,1 pontos percentuais, chegando a 67,1%.
E o banco atribui parte desse movimento à maior oferta de crédito estudantil, que oferece aos jovens a alternativa de estudo num momento de economia fraca e menos oportunidades de emprego.
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