Poucas ações concluídas |
Enquanto Dilma Rousseff busca reforçar a alcunha de “mãe do PAC” com a terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento a partir de 2015, ações do PAC 2 seguem capengas.
Se a execução de 76% do orçamento do PAC 2 até 2014 sugere bom andamento dos investimentos do programa, o Conselho Federal de Medicina fez um levantamento provando, com dados do próprio governo, que a área da saúde não chegou nem perto da meta estipulada por Dilma. Das 24 000 ações previstas, apenas 11%, foram concluídas.
Em São Paulo, onde a presidente tem usado sua agenda para dar visibilidade a Alexandre Padilha (leia aqui), o PAC 2 previa 1 633 ações e entregou somente 145, ou 8,7%, segundo os dados coletados pelo CMF.
Alagoas e Sergipe, estados em que Dilma teve maioria de votos em 2010, têm a menor taxa de conclusão das obras previstas para a saúde: 4% em ambos. Mesmo no líder da lista, o Acre, o governo ficou longe de chegar a 50% do que prometeu para a saúde. Apenas 33% das ações foram finalizadas.
Em números absolutos, o Distrito Federal, onde a presidente vive, foi o que menos teve obras entregues à população. Das 41 prometidas, apenas três foram concluídas.
Por Lauro Jardim
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