Josias de Souza
Aos pouquinhos, o caso da fuga do senador boliviano vai migrando da seara diplomática para o ambiente de boteco. No domingo, Eduardo Saboia, o diplomata que trouxe Roger Pinto para o Brasil, se justificara: “Eu me sentia como se eu tivesse o DOI-Codi ao lado da minha sala de trabalho.” Nesta terça, Dilma Rousseff replicou: “…É tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz como é distante o céu do inferno.”
Informado, Saboia foi à tréplica: “Eu que estava lá, eu que posso dizer. O carcereiro era eu! Ninguém mais viu aquela situação. Foi uma decisão pessoal.” Criticado por ter submetido o asilado a risco de vida, Saboia retrucou Dilma também nesse ponto: “Poderia ter acontecido alguma coisa se ele ficasse lá, certamente. Se ele se matasse, entrasse em estado de surto psicótico.”
Presidente do PSDB e presidenciável do PSDB, Aécio Neves considerou a atuação de Dilma “deplorável“. O rififi, como se vê, promete. Puxe uma cadeira. E mande descer o chope.
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