A polêmica concorrência para renovação da frota de caças da Força Aérea Brasília (FAB) volta à pauta na próxima terça-feira, quando o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, expõe aos deputados da Comissão de Relações Exteriores o andamento das negociações.
Também há expectativa de que o ministro da Defesa, Celso Amorim, vá ao Congresso ainda neste mês informar os parlamentares sobre os últimos movimentos da licitação e traçar um cronograma para possível desfecho da compra até o fim do ano.
Há duas sinalizações do governo para que a concorrência que se arrasta há 17 anos seja concluída no fim do ano. A primeira é pragmática: os aviões Mirage 2000, destacados provisoriamente para a defesa área serão desativados em 31 de dezembro, o que deixará o espaço aéreo brasileiro vulnerável.
Outro sinal veio do Palácio do Planalto no início do ano: o governo recomendou ao PT que, na distribuição dos cargos na Câmara, escolhesse a presidência da Comissão de Relações Exteriores, a fim de que um petista comandasse os debates sobre a compra dos caças.
O indicado para o cargo pela bancada foi Nelson Pellegrino (PT-BA). Nos últimos anos, a comissão vinha sendo uma escolha da oposição.
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