O terrorista italiano Cesare Battisti, 64, extraditado à Itália em janeiro, admitiu em um depoimento à Justiça italiana que foi responsável pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970 —quando militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo.
Foi a primeira vez que Battisti confessou os crimes pelos quais foi condenado à prisão perpétua na Itália.
No interrogatório, Battisti confessou que é responsável por quatro homicídios, três ferimentos graves e uma série de roubos. "Vou falar do que eu sou responsável e não vou falar de mais ninguém", disse o italiano segundo os meios de comunicação locais.
Battisti afirmou que, dos quatro assassinatos, foi o executor de dois. Ele ainda pediu desculpas às famílias das vítimas durante o interrogatório que durou nove horas.
"Tudo o que está escrito nas sentenças é verdade", disse Battisti ao seu advogado, Davide Steccanella, acrescentando que também se arrependeu de ter acreditado na luta armada.
"A luta armada impediu o desenvolvimento da revolução social, política e cultural desencadeada pelo movimento de 1968, que teria sido absolutamente positiva e teria levado o país ao progresso cultural, social e político", disse Battisti aos juízes. (…)
Por Carolina Linhares, na Folha
Foi a primeira vez que Battisti confessou os crimes pelos quais foi condenado à prisão perpétua na Itália.
No interrogatório, Battisti confessou que é responsável por quatro homicídios, três ferimentos graves e uma série de roubos. "Vou falar do que eu sou responsável e não vou falar de mais ninguém", disse o italiano segundo os meios de comunicação locais.
Battisti afirmou que, dos quatro assassinatos, foi o executor de dois. Ele ainda pediu desculpas às famílias das vítimas durante o interrogatório que durou nove horas.
"Tudo o que está escrito nas sentenças é verdade", disse Battisti ao seu advogado, Davide Steccanella, acrescentando que também se arrependeu de ter acreditado na luta armada.
"A luta armada impediu o desenvolvimento da revolução social, política e cultural desencadeada pelo movimento de 1968, que teria sido absolutamente positiva e teria levado o país ao progresso cultural, social e político", disse Battisti aos juízes. (…)
Por Carolina Linhares, na Folha
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