Para a manutenção do acordo que concedeu benefícios aos delatores Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) propuseram que os dois primeiros cumpram 15 anos de prisão em regime fechado e domiciliar, e paguem o dobro do valor da multa fixada em maio, quando o acordo de delação foi assinado. Pelo acordo de leniência, o valor original da multa a ser paga pelo grupop J&F/JBS foi de R$10,3 bilhões, e o dobro totaliza R$20,6 bilhões. A defesa não aceitou.
A defesa do ex-procurador Marcelo Miller pediu ao Supremo que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e outros integrantes do Ministério Público Federal prestem depoimento. Seus advogados sustentam que que Miller nada fez de ilegal no MP.
Janot pediu a prisão de Miller sob o argumento de que ele teria ajudou Joesley e Saud, lobista da J&F, a filtrar informações, esconder ou omitir fatos e provas e ajustar depoimentos, tudo isso enquanto ainda era procurador e sem o conhecimento de seus superiores.
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