sábado, 23 de setembro de 2017

Inovador, veículo elétrico busca espaço na RMVale


Carro Elétrico
Tecnologia. De olho no futuro, 13º Salão Latino-Americano de Veículos
Hibridos-Elétricos apresenta modelos de transporte em São Paulo
Foto: /Rogério Marques/OVALE

Realidade na Europa, o transporte elétrico ainda está de marcha lenta no Vale, com apenas 98 veículos em circulação. O índice é equivalente a 3% da frota estadual, totalizada em 3.147 veículos, de acordo com o Detran-SP.

Caraguatatuba, no Litoral Norte, puxa a fila na região com 28 carros, seguido de Aparecida com 16, São José dos Campos possui 15 e Ubatuba oito veículos. Taubaté tem sete e Jacareí quatro.

O modelo de negócio mira um futuro cada vez mais tecnológico para se estabelecer no mercado nacional. Com poder de compra elevado, a manutenção do transporte por energia elétrica tem custo benefício muito baixo, em comparação com um veículo a combustão.

"Gastava R$ 800 de gasolina por mês, com o veículo elétrico eu gasto R$ 45 de energia. Além da sustentabilidade, é um carro que não emite poluentes", disse Edgar Escobar, presidente da Abravei (Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores).

Escobar conta que viajou mais de 1.000 quilômetros, de São Paulo até Brasília, com o veículo elétrico BMW i3, que tem gerador a gasolina para abastecer a unidade elétrica.

"Fiz algumas paradas para carregar a bateria. Esse modelo não tenho restrição para fazer viagens de longa distância. Ele possui um gerador que vai mantendo a carga para que consiga fazer o percurso".

Análogo ao conceito do celular, o veículo elétrico pode ser carregado na tomada residencial, carregador portátil ou até mesmo em eletropostos, que já começaram a ser instalados em alguns centros comerciais e rodovias do Estado, nenhuma delas no Vale. A autonomia do transporte chega a aproximadamente 200 quilômetros.

IMPOSTO

Segundo o engenheiro aeronáutico Fábio Guillaumon, diretor da Electric Dreams, que desenvolve sistemas para veículos elétricos, no Parque Tecnológico, em São José, o alto custo do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre veículos elétricos, hoje em 25%, é uma barreira para a comercialização do transporte no país."Dependemos de uma certa coerência do governo de modo que a parte tributária não inviabilize o negócio"...

Em: O Vale

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