quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

RONALDO CAIADO DIZ QUE KASSAB AGE COMO ‘CAFETÃO DO PLANALTO’


ronaldo caiado e gilberto kassab by agencia brasil

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) classificou como postura de “cafetão do Planalto” a tentativa do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), de cooptar parlamentares para refundar o Partido Liberal (PL) e inflar a base da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso, diminuindo assim a dependência do PMDB. “Em vez de se comportar como ministro, Kassab adota postura de cafetão e acha que deputados são garotas de programa para viabilizar o PL. Kassab se especializou em transformar política em pornografia”, criticou o democrata no Twitter na última segunda-feira (12 de janeiro).

Segundo reportagens veiculadas pela imprensa, o ministro tem sido um dos principais articuladores do Planalto com o Congresso e tenta atrair parlamentares para o PL, partido que pode se fundir ao PSD. Para o democrata, Kassab foi contratado por Dilma e age de forma escandalosa para criar mais um partido. “Kassab usa força do Ministério das Cidades para cooptar parlamentares, infla o PL, partido natimorto, e promove fusão com o PSD. É uma fraude o que Kassab está fazendo. Tudo para enfraquecer a oposição e inflar a já grande base do governo”, disse.

A Folha de S. Paulo informou nesta semana que pessoas próximas ao ex-prefeito teriam dito que ele espera atrair até 30 deputados federais para o PL, além de senadores e governadores. Kassab tenta, com isso, comandar o que seria a segunda maior bancada no Congresso. Ronaldo Caiado lembra, contudo, que as bases de sustentação da eleição e do governo de Dilma são “fraude, corrupção e mentira”.

Para o democrata, Kassab tem em seu histórico o constrangimento de uma lista de crimes e o hábito de transformar a política em “negociata, fraude e corrupção eleitoral”. “É tanto constrangimento que os paulistas não votam em Kassab, homem sem posição, de caráter líquido, se se molda ao formato do poder. Pessoas de caráter líquido, como Kassab, que se moldam à vontade do governante de plantão e chegam a ministro, é o atestado de óbito do PT”, disse.

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