O ministro Joaquim Levy (Fazenda) demonstrava constrangedor contentamento, alegria mesmo, ontem, com o papel de portador da má notícia do aumento de impostos. Como os antecessores, ele preferiu o caminho fácil de meter a mão no bolso do contribuinte, aumentando impostos, para cobrir o rombo de R$20,6 bilhões nas contas. O “mãos de tesoura” calou sobre a obesidade mórbida do governo que produziu o tal rombo.
O aumento da Cide e do PIS e Cofins dos importados não foi seguido de qualquer medida para tornar o governo menos perdulário.
O suposto corte de “um terço” dos investimentos de cada ministério é só uma promessa, como tantas outras. Nada indica que será cumprido.
O aumento do PIS e Cofins dos importados, de 9,25% para 11,75%, é mais uma punição para consumidores que tentam fugir da exploração.
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