Por ora ainda sob reserva, o governo já admite que cederá às pressões das centrais sindicais para rever parte das mudanças nas regras do seguro-desemprego que "endureceram o acesso ao benefício trabalhista", segundo os repórteres Valdo Cruz e Julianna Sofia da Folha de S. Paulo.
Sem isso, o governo está certo de que a medida provisória que restringiu o benefício não será aprovada no Congresso.
Após declarações do ministro Joaquim Levy (Fazenda) "avaliadas pelo Palácio do Planalto como infelizes, a equipe de Dilma acredita que pode ser obrigada a sinalizar mais concretamente o que irá mudar na próxima reunião com as centrais sindicais, em 3 de fevereiro".
Na semana passada, em Davos na Suíça, durante reuniões do Fórum Econômico, Levy chamou de "ultrapassado" o modelo do seguro-desemprego. Sindicalistas se irritaram.
Orientado por Dilma, o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, divulgou nota classificando o seguro-desemprego como "cláusula pétrea" dos direitos dos trabalhadores.
Um comentário:
Joaquim Levy deixe sua matula pronta, pois caso você seja realmente um homem sério, como me parece ser, sem nenhum apego ao cargo mas sim a seus princípios, em breve deverá juntá-la e seguir seu caminho, pois as contrariedades que lhe serão impostas não serão fáceis.
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