O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) admitiram pela primeira vez, após um ano de crise hídrica com eleições no meio, que o Estado sofre racionamento de água e que a situação vai piorar.
O novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, já pensa na possibilidade de um rodízio na capital: "Pode chegar [a ter rodízio]. Torcemos [para] que não".
O executivo anunciou também que a companhia já ampliou o tempo de redução da pressão da água, uma prática não reconhecida até hoje, mas que há meses deixa sem abastecimento durante horas milhares de pessoas, especialmente os moradores de locais mais altos.
Kelman admitiu que a iniciativa vai deixar sem água ainda mais pessoas. “Temos que estar preparados para o pior”, repete o executivo desde que foi eleito.
Enquanto Alckmin afirmava literalmente que o “racionamento já existe”, Kelman especificava que, para falar tecnicamente o termo, a restrição deveria afetar toda a população, o que ainda não acontece. Kelman reconheceu que um cidadão que fica seis horas sem água já sofre, efetivamente, um racionamento.
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