Com os votos dos ministros Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal, e até do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, parece certo que o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) será condenado a um bom período de cadeia pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Por seu modo de fazer política, por sua trajetória fisiológica, por seu conceito de compostura, por seu comportamento como político, por seu desdém por valores que deveriam tornar nobre a atividade de quem lida com a coisa pública, Valdemar Costa Neto — ou “Boy”, seu apelido na região de Mogi das Cruzes (SP), na qual exerceu sua influência política — na cadeia é algo que, como diz a propaganda famosa, não tem preço.
O Supremo Tribunal está livrando a vida pública brasileira de um tipo de câncer político dos mais daninhos.
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