Ex-presidente ainda terá que se defender por corrupção e
peculato
Vinte anos depois de entrar para a História como o primeiro presidente da
República a ser afastado do cargo por crime de responsabilidade, o agora senador
Fernando Collor de Mello (PTB-AL) ainda tem contas a acertar com a Justiça
brasileira.
O ex-presidente é acusado de cometer corrupção passiva, peculato e falsidade
ideológica no Supremo Tribunal Federal (STF), mesma Corte que hoje julga o
escândalo do mensalão no governo Lula —que reúne no banco dos réus aliados e
algozes de Collor, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o ex-ministro
José Dirceu.
Os crimes teriam sido praticados quando Collor ocupava a Presidência. Desde
outubro de 2009, o processo está parado no gabinete da ministra Cármen
Lúcia.
O procurador da República autor da denúncia, Luis Wanderley Gazoto, acredita
que dois dos três crimes imputados a Collor — corrupção passiva e falsidade —
possam estar prescritos. No caso de peculato, o ex-presidente só não se
beneficiaria com a prescrição em caso de condenação à pena máxima de 12 anos de
detenção, conforme o procurador.
O Globo
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