Vale do Paraíba

Pênis de borracha, camisinhas aromatizadas ...

Aquele imposto que você paga para morar em São José e Taubaté pode ajudar a financiar um pênis de borracha ou algumas dezenas de camisinhas aromatizadas. Quem visita os sites de prestação de contas das prefeituras das duas maiores cidades da região encontra de tudo.

Em São José, o artefato sexual em questão foi solicitado pela direção da escola Possidônio José de Freitas, no bairro Galo Branco, para aulas de educação sexual e custou para o bolso do contribuinte R$ 30. Já as dezenas de preservativos masculinos aromatizados somaram R$ 612.

Gastança: Em Taubaté, um exemplo está nas roupas da turma do Sítio. Os conjuntos que vestiram Emília e companhia adquiridos em outubro custaram para o cidadão nada menos do que R$ 23.535. 

Sem freio: A Prefeitura de São José gastou R$ 11.927,69 para a compra de plantas ornamentais com o objetivo de tratar doentes de tuberculose. Especialistas afirmam que a planta não tem relação direta com o tratamento da doença.

E na lista de necessidades de Taubaté está ainda a coleção de livretos ‘pingos nos hinos’ que ensinam a criançada a cantar os hinos. A compra de 160 kit´s da coleção custou R$ 89.600 aos cofres públicos.

Mosteiro em Roseira entra na 'Rota da Fé' do Vale do Paraíba

  

Mais uma cidade entrou para o roteiro turístico religioso, no Vale do Paraíba. E para aproveitar o feriado, neste domingo (13), muitos fiéis visitaram, em Roseira, o Mosteiro da Sagrada Face. De um lado a obra de homem. Do outro, o que acredita-se ser um trabalho divino.

A Sagrada Face foi pintada por um padre em 1959. O sacerdote fez um lado, mas ao tirar o pano do molde outro desenho apareceu na parte de trás. Um fenômeno que nem artistas profissionais souberam explicar. “Nós levamos depois essa face de Cristo ao Rio de Janeiro. Doutor Gerson Pompeu, diretor, na época, da Escola de Belas Artes. Em um dos laudos, diz que não pode ter ocorrido vazamento de tinta na face que o padre pintou para essa que surgiu, são autores diferentes. Eu acredito que um autor é o padre, o outro é o próprio Deus”, disse o diácono Durvano Porto, responsável pelas romarias no local.